quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

NOVIDADES NA BLOGOSFERA!

Parceiros do universo blogosfera!
A equipe PIP-EF da SRE de Patos de Minas, demorou mas fez.
E bem feito...
Os colegas analistas educacionais tiveram seus blogs criados.
Conheçam! Estão em fase de formatação, mas já encontramos  postagens  bem interessantes.
Visitem:   

pipsimonehistoria.blogspot.com
soniamsilveira.blogspot.com
linguaportuguesaerica.blogspot.com
matematicotavio.blogspot.com
linguasestrangeiraspatosdeminas.blogspot.com
matematicandonocotidiano.blogspot.com
educaçaofisicapip.blogspot.com
rogerioprofessorgeografia.blogspot.com
nauanaaguiar.blogspot.com


CARPE DIEM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

VEU DE NOIVA - CUIABÁ - MT

Um lugar lindo!
Conheci ontem o Veu de Noiva , a cachoeira mais longa que já vi.
A Chapada dos Guimarães é mesmo um lugar único.
A sensação é de estarmos mais perto de Deus, aqui.
Tomei banho de Rio na Mutuca e fizemos uma longa caminhada para conhecer a mais famosa Cachoeira do Brasil.
Sábado espero ver novamente estas obras de arte da natureza de olhos novos e na companhia do meu amor  que virá me buscar.
Breve postarei os artistas da cidade.



 Apreciem!!!
 Por hora é só .
 Carpe diem.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

RENÚNCIA DO PAPA BENTO XIV







O papa Bento XIV anunciou nesta segunda-feira (11) que vai renunciar ao seu cargo em 28 de fevereiro de 2013. Segundo o Vaticano, o papa informou sobre sua decisão durante um encontro de cardeais do Vaticano nesta manhã. Ele enfatizou que cumprir os deveres de um papa - líder de mais de um bilhão de católicos pelo mundo - requer "vigor tanto da mente quanto do corpo".


Houve um tempo em que os católicos acreditavam que nosso trabalho era nossa missão e que tudo era dado de acordo com a capacidade de cada um.
Madre Teresa de Calcutá, trabalhou até sua última gota de energia, João Paulo II trabalhou até seu último momento, mesmo idoso  e muito doente dedicou sua vida aos outros.
Oscar Nyemeir dedicou os seus 104 anos, quase 105 à arquitetura,  Chico Xavier lutou até seu último sopro de vida e continua ajudando os outros no além, e muitos outros homens de fé mostraram a força que vem do coraçãoenquanto puderam.
Estou confusa... Mesmo não sendo mais, minha formação é católica e não posso julgar um "homem santo", quem seria eu para tamanha ousadia. Mas, como compreender a quem renuncia a seu próprio  destino?
Quantas vezes ouvi nas catequeses: -Deus jamais dá uma cruz mais pesada do que eu possa suportar?
 O que pensar dos valores católicos, seria a confirmação de que toda aquela riqueza do vaticano é exclusivamente política e sendo assim, não coincide com os ensinamentos do mestre Jesus Cristo.  Não estou falando de legalidade canônica, sei que podem renunciar, falo de amor ao próximo, e confiança no poder divino: " Tudo posso naquele que me fortalece"
Onde está o compromisso e a fé?
Sãoapenas dúvidas de um coração inquieto.
 Mas também não posso deixar de admirirar quem abole a vaidade e reconhece sua limitação, deixando para quem pode, melhorar o exercício de determinadas funções.
Mudanças...
O novo incomoda e leva à reflexão.
Talvez seja o que preciso para entender e confirmar o que sinto.
Deus, fé, espiritualidade, amor, não pode ser condicionado ao outro, às ações do outro , à hierarquia, a instituições, deve sim vir de cada um, mas do interior. Cada um carrega em si o seu deus.
E se Deus está dentro de mim só posso ter para com o outro a mesma atitude que tenho por mim mesma.
Que Deus abençõe "o homem Joseph" e a sua igreja no sentido mais humilde e humano possível.

Papa Bento XVI, nascido Joseph Alois Ratzinger, é o Papa de Roma desde o dia 19 de Abril de 2005. Foi eleito como o 265º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Wikipedia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PINTANDO PELA AMÉRICA LATINA-2

CHILE
 
Os artistas da América Latina nem sempre são  merecidamente  reconhecidos .
Conhecemos Duchamp, Pollok e outros, mas,  poucos conhecem o chileno Roberto Matta.

                                  MATTA"o sol para quem sabe congregar"


 

Nascido no Chile em 11 de 11 de 1911, formou-se arquiteto aos 22 anos e partiu para a Europa onde trabalhou no projeto “cidade radiante” com o pintor, arquiteto e teórico franco-suíço Le Corbusier (1887-1965). Ao final de 1934 visitou a Espanha, onde conhece, na casa de seus tios diplomatas, o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) e os poetas espanhóis Rafael Alberti (1902-1999), e Federico García Lorca (1898-1936). Desse último Matta dirá: “Lorca é um rio desbordante de energia, nunca havia conhecido ninguém como ele, uma raridade do sistema nervoso da espécie”. Federico García Lorca apresentara-o ao pintor Salvador Dali (1904-1989), que animou Matta a mostrar alguns de seus desenhos ao poeta francês fundador do movimento surrealista André Breton (1896-1966). A relação de Matta com Dali e Breton influenciou sua formação artística e conectou-o posteriormente com o movimento surrealista. No verão de 1936 vai a Lisboa com a poeta chilena Gabriela Mistral (1889 -1967), que o apresenta à obra do cubano José Marti (1853-1895) e ao programa revolucionário de José Vasconcelos (1882-1959), dedicado às brigadas culturais no México. Neste mesmo ano trabalhou em Londres com o arquiteto alemão Walter Gropius (1883-1969) e o artista húngaro László Moholy-Nagy (1895-1946), ambos professores da Bauhaus, escola que expressou novas linhas do pensamento artístico, técnico e filosófico. Ademais conheceu o escultor britânico Henry Moore (1898-1986) e se relacionou com importantes artistas e intelectuais como o pintor belga René Magritte (1898-1967) e o artista, poeta e crítico de arte britânico Roland Penrose (1900-1984). Em 1937 Matta assistiu à exposição da “Guernica” de Pablo Picasso (1881-1973) no Museu do Prado, o que o impressiona e influencia. Em pouco tempo conhece os artistas Marcel Duchamp, Yves Tanguy, Joan Miró, Piet Mondrian, Fernard Léger e Max Ernst.

 O verão de 1938 marca a evolução do trabalho de Matta, do desenho à pintura. Termina suas primeiras pinturas a óleo, as psicológicas" e que mais tarde denominou "inscape" (paisagem interior). Depois de participar como membro do grupo na Exposição Internacional do Surrealismo em 1938, abandona Paris no início da segunda guerra mundial; por sugestão de Marcel Duchamp (1887-1968), instala-se em Nova York. Matta, a esta altura, começaria o trabalho de construção de sua paisagem visionária do subconsciente. Enquanto isso, buscava novas forças e aprendia com seu mentor, o pintor americano de origem francesa Yves Tanguy (1900-1950), com pinturas e desenhos que lembram pintores do século XV e XVI, Bosch ou Bruguel. Entre 1939 e 1945 Matta pinta alguns quadros extraordinários, quando se opera uma mudança radical na arte surrealista: a fusão do erotismo, o humor e a nova física. Matta introduz uma visão não figurativa: seus quadros não são transcrições de realidades vistas ou sonhadas, e sim recriações de estados anímicos e espirituais. Foi uma mudança ousada que transformou o rumo da pintura surrealista e lançou luzes aos jovens artistas dos Estados Unidos, entre eles: Jackson Pollock, Arshile Gorky, Mark Rothko, Willem de Kooning, William Baziotes e Robert Motherwell. Com tais artistas relacionou-se nesses anos, difundindo seu “automatismo rígido ou automatismo absoluto”, que proporcionou o impulso decisivo ao expressionismo abstrato nos meados do século XX. Nas palavras de Matta: “o que eu dizia era que não tinha que partir de uma folha em branco, porque aí a gente só projeta o que conhece. Se alguém parte de manchas e as lê pelo método alucinatório, automático, poderá ver coisas que vêm do desejo oculto”. Manchar a tela para que se apresente o processo alucinatório e “pressentir” o quadro. Em artigo acerca dos mestres da pintura latino-americana, Kathy Zimmerer descreve a Crucificação (Croix Fiction, 73x91.7cm.) de 1938 como "envolventes formas biofórmicas que se transformam em um fluxo que cruza toda a tela. A luminosidade de sua paleta, o vermelho carmim, os amarelos, o azul e o negro definem contornos de formas orgânicas, que produzem uma metamorfose". Crucificação é representativa do período não figurativo de Matta, no qual o artista desenvolveu sua gama de cores com as quais consegue criar espaços e formas enérgicas. Sua exposição de 1942, “A terra é um homem”, foi saudada por André Breton como um dos grandes momentos da visão surrealista do homem e do mundo. Breton se pergunta: “O que quer dizer A terra é um homem”? O que há aí dentro?” Anos mais tarde Jean-Claude Carrière insiste com a pergunta: “Você não sabe o que quer dizer?” Matta responde: “Não. Percebo, recebo, manifesto. Ocorro. Sou uma ocorrência. Isso é tudo o que faço. Manifesto espaços”. Originalmente esse nome leva uma homenagem a García Lorca, assassinado em agosto de 1936 – 162 cenários titulados la terre est un homme. O poeta e diplomata mexicano Octavio Paz (1914-1998) escreve um poema em prosa chamado “La casa de la Mirada” [“A casa do Olhar”], uma sensível homenagem ao trabalho criativo de Matta; eis um fragmento: “A terra é um homem, disseste mas o homem não é a terra, o homem não é este mundo nem os outros mundos que há neste mundo e nos outros o homem é o momento em que a terra duvida de ser terra o mundo de ser mundo, o homem é a boca que macula o espelho das semelhanças e das analogias, o animal que sabe dizer não e assim inventa novas semelhanças e diz sim, o equilibrista vendado que baila sobre a corda frouxa de um sorriso, o espelho universal que reflete outro mundo ao repetir este, o que transfigura o que copia, o homem não é o que é, célula ou deus, senão o que está sempre mais além”. Em 1946 Marcel Duchamp escreverá: “Sua primeira contribuição para a pintura surrealista, e a mais importante, foi o descobrimento de regiões do espaço, desconhecidas até então no campo da arte”. Referindo-se à sua pintura, o poeta Octavio Paz nos diz: “Ante seus quadros há de se falar muito mais de explosão interior. Só que o mundo interior que revela Matta também é o exterior. Núpcias entre a paixão e a cosmogonia da física moderna e do erotismo”.

Para Roberto Matta o papel do artista é a provocação para que a estética não se ponha estática; a função do artista na sociedade é denunciar o escândalo. Uma de suas divisas: “o sol para quem sabe congregar”. Logo começará a distanciar-se dos pintores norte-americanos, apesar de manter sua fé na ciência, e assinala que o mundo está Californizado, criticando o Vampire States, e os United Snakes of América. Depois da segunda guerra Matta regressa à Europa. Em 1947, afasta-se do mundo surrealista e através de uma negação introduz em sua pintura a figuração; depois de haver profetizado o expressionismo abstrato, descobre outro território da imaginação povoado de seres, que evocam tanto personagens de ficção científica quanto figuras dos códices pré-colombianos do México. Uma pintura narrativa, a pintura que conta, pintura que é mito, lenda, fábula, adivinhação. Muito de seu trabalho consistiu em tratar temas relacionados com os acontecimentos que ocorriam em lugares como Vietnam, Santo Domingo e Alabama. Sua produção dos anos 60 teve um acento político e espiritual. Em entrevista publicada na Revista Proa (Janeiro - Fevereiro de 1999, Buenos Aires, Argentina), Ana Martínez Quijano comenta: “Peggy Guggenheim conta em suas memórias que o FBI pretendia que ela o acusasse de ser um espião”. Matta responde: “Sim” e nos diz mais: “Me acusam de qualquer coisa. Um dia peguei uma maleta e nunca mais voltei. Mas nos Estados Unidos tinha muita coisa, havia comprado objetos peruanos e mexicanos, tinha vários De Chirico autênticos e deixei tudo com Pierre Matisse, meu marchand. Disse-lhe: quando me instalar, você os envia para mim, mas nunca me mandou nada”. Matta é um criador - colecionador, principalmente de sua própria obra que cresce dia a dia. Uma coleção enriquecida no ano de 1938, ao adquirir uma edição da Caixa Verde de Marcel Duchamp, a quem visitava regularmente em seu estúdio para efetuar os pagamentos. Outro exemplo: em 1943 adquiriu também uma obra originalíssima do destacado escultor e pintor suíço Alberto Giacometti (1901-1966).
 
 
 
 
        

Nos anos seguintes realizam-se várias exposições da obra de Matta em diversas partes do mundo e o artista participa em inúmeros eventos artísticos. Em 1985 recebe a medalha de ouro das Belas Artes no Museu do Prado na Espanha; em 1991 o Prêmio Nacional de Arte no Chile; em 1992 o Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes; em 1995 o Prêmio Imperial, pela obra de toda uma vida no Japão, em 1998 o Prêmio de Honra no Art Miami, USA. Realizam-se retrospectivas de seu trabalho no centro Pompidou em Paris, em Tóquio, Bochum - Alemanha, Milão, Buenos Aires, Santiago e no Museu Reina Sofía na Espanha no ano de 1999. Uma trajetória de êxito e honra. Ele é antes de tudo uma consciência lúcida da história universal da arte do século XX; soube permanecer só e dizer não. Iluminam-no os dois sóis, uma vez mais Octavio Paz acerta no alvo, o da praça e o da cela, nas palavras de Matta: “esse sentimento de homem abandonado, quase desesperado, se parece à condição do artista em seus primeiros anos, quando o artista vai em busca de uma linguagem”. Não pára de pintar, esculpir, desenhar com computadores, iluminar, discutir, comover; vive em Londres, se instala em Paris, viaja para o Chile, Argentina e Peru, visita várias vezes La Habana, volta ao México, se instala em Tarquinia, ao norte de Roma, onde morre aos 92 anos .

revista de cultura # 54
Fortaleza, São Paulo - novembro/dezembro de 2006


 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Triste, porém muito criativa.
         Enviada pela Professora Sônia Silveira


PINTANDO PELA AMERICA LATINA - 1

CARPE DIEM  E CARPE NOCTIS!

MÉXICO

Porque:  "Mesmo soFRIDA , nunca me KAHLO".
   Ontem criando o meu facebook com a ajuda da minha amiga Shirley,
li a frase precitada no facebook da minha querida professora de Letras,
Betina: uma  pessoa muito especial que faz toda diferença para nossa
vida, literária e pessoal.

 "Mesmo soFRIDA , nunca me KAHLO".



 Para quem não conhece o contexto posto a biografia resumida da artista e algumas obras.

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi uma das personagens mais marcantes da história do México. Patriota declarada, comunista e revolucionária Frida Kahlo, como ficou conhecida, teve uma vida de superações e sofrimentos que refletidos em sua obra a tornaram uma das maiores pintoras do século.
Nascida em 6 de julho de 1907 em Coyoacan, México, filha do famoso fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderon y Gonzales, mestiça, Frida sempre foi apaixonada pela cultura de seu país e adorava tudo que remetesse às tradições mexicanas. Fato que ela sempre fazia questão de demonstrar em sua maneira de se vestir e em seu trabalho ao incluir elementos da cultura popular.
Em seu diário, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas, e em sua autobiografia publicada em 1953, Frida deixou registradas suas dores e sobretudo suas frustrações pela infidelidade do marido, por quem era extremamente apaixonada, e pela impossibilidade de ter filhos. Toda sua obra, constituída majoritariamente por auto-retratos reflete essa condição.
Sua primeira tragédia acontece quando ela tinha seis anos e uma poliomelite a deixou de cama por vários dias. Como seqüela, Frida fica com um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra. Mas o fato trágico que mudaria sua vida para sempre aconteceu quando ela tinha dezoito anos.
Frida na época estudava medicina na primeira turma feminina da escola Preparatória Nacional. Então, no dia 17 de setembro de 1925, na volta para casa, ela e seu noivo Alejandro Goméz Arias, sofreram um grave acidente de ônibus que a deixou a beira da morte. Transpassada por uma barra de ferro pelo abdômen e sofrendo múltiplas fraturas, inclusive na coluna vertebral Frida levou vários meses para se recuperar. Ao todo foram necessárias 35 cirurgias e mesmo depois da recuperação ela teria complicações por causa do acidente pelo resto de sua vida chegando a relatar : “E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo.”
Foi durante o período em que esteve se recuperando que surgiu a pintora. Sua mãe colocou um espelho sobre sua cama e um cavalete adaptado para que ela pudesse pintar deitada e Frida fez seu primeiro auto-retrato dedicado a Alejandro que a havia abandonado: “Auto-retrato com vestido de Terciopelo”. Sobre sua obstinação em pintar auto-retratos, 55 ao todo, que representam um terço de toda sua obra ela justificava dizendo: “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.
Dois anos depois do acidente Frida leva três de seus quadros a Diego Rivera, um famoso pintor da época que ela conhecera quando freqüentava a Escola Preparatória Nacional em 1922, para que os analisasse. Esse encontro resultou no amor de ambos e na revelação de uma grande artista.
Em 21 de agosto de 1929 eles se casam, Frida então com 22 anos e Rivera com 43, dando início a um relacionamento dos mais extravagantes da história da arte. Em 1930 Frida engravida e sofre seu primeiro aborto ficando muito abalada pela impossibilidade de levar adiante uma gravidez devido a seu estado de saúde delicado. Sobre essa dor ela confessou: “Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas que teriam preenchido minha vida pavorosa”.
No mesmo ano, já tendo recuperado sua mobilidade, porém com limitações e tendo que usar freqüentemente um colete de gesso, Frida acompanha Diego em suas viagens aos EUA revelando seu talento para o resto do mundo e encantando a todos com seu jeito irreverente e único.
Em 1932 ela sofre seu segundo aborto sendo hospitalizada em Detroit (EUA), e sua mãe morre de câncer no dia 15 de setembro do mesmo ano. Em 1934 o casal está de volta ao México, mas Frida sofre novo aborto e tem os dedos do pé direito amputados. O relacionamento com Rivera piora e ele começa a traí-la com sua irmã mais nova Cristina. No ano seguinte Frida e Rivera se separam e Frida conhece o escultor Isamu Noguchi com tem um caso, mas logo ela e Rivera se reconciliam e voltam a morar juntos no México.
Em 1936 novas cirurgias no pé além de persistentes dores de coluna, um problema de úlcera, anorexia e ansiedade. Apesar de tudo, em 1937, Frida conhece Leon Trotski que se refugia em sua casa em Coyoacan junto com a esposa Natalia Sedova. Trotski foi seu mais famoso caso de amor.
Em 1938, Fria Kahlo conhece André Breton, escritor, poeta e famoso teórico do surrealismo, que se encanta por sua obra e lhe apresenta Julian Levy, colecionador e dono de uma galeria em Nova York, responsável por organizar a primeira exposição individual de Frida, realizada em 1939.
A exposição foi sucesso absoluto e ela logo estava realizando exposições em Paris onde conheceu grandes artistas como Pablo Picasso, Kandinsky, Marcel Duchamp, Paul Eluard e Max Ernst. Frida foi a primeira pintora mexicana a ter um de seus quadros expostos no Museu do Louvre, mas foi apenas em 1953, um ano antes de sua morte, que ela consegue realizar uma exposição de suas obras na Cidade do México.
Ainda em 1939 Frida e Diego se separam novamente, desta vez oficialmente, mas voltam a se casar em 8 de dezembro do ano seguinte.
Em 1941 morre Guillermo Kahlo e ela e Diego mudam-se para a “Casa Azul”, hoje um museu em sua homenagem. Em 1942 ela começa a escrever seu famoso diário onde escreve sobre todas as suas dores e pensamentos em um emaranhado de textos propositadamente sobrepostos, cheio de ilustrações e cores.
De 1942 a 1950 Frida é eleita membro do Seminário de Cultura do México, passa a dar aulas na escola de arte “La Esmeralda”, mas sua saúde cada vez pior a obriga a lecionar em casa. Com o quadro “Moisés”, Frida ganha o Prêmio Nacional de Pintura concedido pelo Ministério da Cultura do México. Nesse período ela também é obrigada a fazer mais de seis cirurgias e usar um colete de ferro que quase a impede de respirar permanecendo longos períodos no hospital e tendo de usar uma cadeira de rodas.
Em agosto de 1953 ela tem sua perna amputada na altura do joelho devido a uma gangrena. Sobre mais esse duro golpe Frida escreve em seu diário:
”Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida. Vou esperar mais um pouco…”.
No mesmo diário ela também desenhara uma coluna cercada por espinhos com a legenda: “Pés, para que os quero se tenho asas para voar.” Revelando a ambiguidade de seus sentimentos com relação a todo seu sofrimento.
A idéia da morte parecia algo tranqüilizador para Frida que tivera uma vida tão conturbada e freqüentemente ela se refere a isso em seu diário e em sua autobiografia, porém mais do que nunca ela tenta se agarrar a vida, pois como ela dizia: “…a tragédia é o mais ridículo que há…” e “…nada vale mais do que a risada…” .
Mas sua condição delicada não a impediu de participar, mesmo em uma cadeira de rodas de uma manifestação contra a intervenção norte-americana na Guatemala em 1954.
Na noite de 13 de julho daquele mesmo ano Frida Kahlo é encontrada morte em seu leito. A versão oficial divulgou que ela teve morte por embolia pulmonar, mas suas últimas palavras em seu diário foram: “Espero a partida com alegria…e espero nunca mais voltar…Frida.”.
Para saber mais:
Em 2002 foi lançado o filme “Frida” com a atriz Salma Hayeck no papel da personagem principal e Alfred Molina no papel de Diego Rivera. A direção é de Julie Taymor e o filme recebeu dois Oscar por melhor maquiagem e trilha sonora.
Fontes
http://fkahlo.com/#
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT512470-1661,00.html
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT512361-1661,00.html
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252007000400024&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.homines.com/arte_xx/crono_frida/index.htm
 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

BOMBEIROS MIRINS

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 Convido a todos para conhecer o projeto. E colaborar!
                                    
Todos os anos eu e o Sílvio participamos da formação dos Bombeiros Mirins, somos colaboradores desde a primeira turma. Aprendemos muito com estas crianças e adolescentes.
O ano passado ministramos palestra sobre Cuidao no Trânsito. Alguns Bombeiros Mirins registraram o momento.
É de responsabilidade dos Bombeiros Mirins disseminar os valores aprendidos.
O convite foi feito pelo Tenente Arthur, na época, hoje o Capitão Arthur mora em Uberlândia e está executando o projeto naquela cidade também.

 
 
ACHEI A INFORMAÇÃO INTERESSANTE:
 
 A diferença entre http:// e https://

A diferença entre http:// e https:// é muito importante, para todos que usam, navegam e compram pela INTERNET. Principalmente, para os que passam os seus números de cartões de crédito, para comprar algo!.

Talvez muita gente não saiba...

A diferença existe... E é a nossa segurança!
O "S" = secure = segurança.
A sigla http quer dizer "Hyper Text Transport Protocol", que é a linguagem para troca de informação entre servidores e clientes da rede.
O que é importante, e o que marca a diferença, é a letra "S" que é a abreviatura de "Secure"! O "S" indica que os dados inseridos serão criptografados e não poderão ser interceptados.

Ao visitar uma página na web, observe se começa por http:// Isto significa que essa página se comunica numa linguagem normal, mas sem segurança!

ATENÇÃO = Não se deve dar o número do cartão de crédito através de uma página/site começada APENAS por http://!!!
Se começar por https://, significa que o computador está conectado a uma página que se corresponde numa linguagem codificada e segura, à prova de espiões!!!
Você sabia disso?
 
Eu não.